22 setembro 2006

VOCÊS TÊM O DIREITO DE PERMANECEREM CALADOS

Estou a poucos minutos de dar certeza pro meu amigo se eu vou mesmo pra Pirenópolis com ele pro tal do Canto da Primavera (TM).

Descobri agora pouco que o show da noite vai ser o do Nando Reis. Céus, isso torna tudo mais difícil. Suportar o Nando Reis E a abstinência alcoólica em nome da companhia dos meus amigos praticamente os deixa responsáveis por dar o melhor de si pra fazer dessa noite a melhor noite da minha vida.

Quando eu ouço esse pessoal do rock brazuca oitentista fazendo músicas hoje em dia, eu sempre tenho a impressão que o processo criativo foi duro e travado, do tipo "caramba, cara, nós precisamos fazer DEZ MÚSICAS! Tá no contrato, TOCA ALGUMA COISA AÍ, PORRA!".

Não sei o que é pior, os Titãs na idade contemporânea (metade da década de noventa pra frente) ou os Titãs em carreira solo. Na verdade a resposta pra isso é que tudo é uma bosta, só que cada um a seu modo. O Arnaldo Antunes já perdeu totalmente o rumo de casa com suas livres assossiações de palavras pra fazer músicas. Mas confesso que ele é um marqueteiro genial em descobrir que poesia concreta é uma ótima maneira de fazer as pessoas mais burras que você acreditar que estão ouvindo algo inteligente.

O Nando Reis... Ai, meu Deus, aquelas músicas moles, com aquele violãozinho hippie eu até conseguiria, com um relativo esforço, fingir que não tem nada tocando, mas quando ele resolveu trazer aqueles hare krishnas pro estúdio pra encher o buraco do refrão eu me senti, de fato, compelido a ligar pro manicômio! Aquilo é muito feio, muito muito feio! Menino mau! Já pro quarto pensar no que você fez!!

Não adianta, pessoal, vocês estão velhos, ultrapassados, vocês são um bando de tios da sukita, então vamos tornar isso mais fácil pra todo mundo, larguem os instrumentos e saiam com as mãos para cima!

11 comentários:

Anônimo disse...

Bem eu não gosto muito de discutir sobre musica, ainda mais q hj em dia todo mundo se acha dono da razão, infelizmente não apenas em musicas se fosse assim o mundo estaria livre dos advogados. Mas achei interessante o triste destino do Francis, pena q ele não nos passou nenhum ponto positivo para ir no canto da primavera a não ser talvez a quebra da rotina. Mas quanto o rumo q artistas de antigamente tomaram vemos uma unica razão para a distorção da obra deles "DINHEIRO" é logico provavelmente depois q eles ganharam com a produção dos anos 80 ao começo dos anos 90 e vendo q as ideologias de quem escutavam suas musicas ficaram para tras eles tinham agora q arrumar meios de conseguir "DINHEIRO". Vide o trabalho q o Arnaldo Antunes fez com a Marisa Monte e Carlinhos não sei oq, bem pode ser um trabalho bem feito musicalmente falando mas feito para vender, talvez até esteja errado sobre este trabalho deles realmente nunca fui muito atras para poder saber a fundo mas tambem não me lembro nenhuma musica que não tenha sido tocada no FANTASICO que não fosse isto. Por isso a muito tempo me preparo para ver artistas de quem eu gostava e me inspirei em muitos atos de minha vida me decepcionando por que aceitaram a tocar com Ivete Sangalo, Babado novo ou algum especial da globo. Ah e se o texto estiver confuso e com ideias desenvolvidas pela metade não estranhem mas tenho o péssimo hábito de um pensamento puxar o outro e geralmente eu escrevo antes formular todo o pensamento. Abraços.
P.s. Alguém come quiabo?

Francis J. Leech disse...

amigos, fu, eu vou lá atrás de amigos! Amizade, saca? tipo aquele lance do senhor dos anéis só que sem elfos, orcs e anões! hehehehhe

Anônimo disse...

Eu apóio essa causa efusivamente.

Anônimo disse...

eita....moxo culto...então estou admirando sua inteligência...isso então quer dizer que te axo feio ???
silogismo com base em um outro post seu!!!
mas sinceramente...tem algo contra mim ??? hehehe

criticou hippies ...criticou bandas que eu gosto e ainda por cima os advogado ????

Anônimo disse...

hey fu..
a questão é que estamos vivendo uma época de individualismo, o que leva as pessoas a usarem a liberdade de expressão, e o que faz elas falarem besteira ou coisas inuteis muitas vezes. elas (isso me inclui =D) têm sobre tudo uma opinião ou teoria. Mas eu concordo com o francis, Nando reis é uma bosta!

Anônimo disse...

Nando Reis é roda, não confio em pessoas rosas.

Anônimo disse...

corrigindo: rosa*

Unknown disse...

Música feita pra vender não se distingue de música vendável. Isso porque a banalização do produto nem sempre ocorre no processo de criação, mas no processo de veiculação. Assim, nem sempre o artista faz com a intenção de vender, de vez em quando a intenção é boa, mas o mercado transforma em coisa vendável. É ceto que a indústria cultural sacrifica a arte em nome das vendas, mas isso também ocorre porque BLABLABLABALBALBALBALABLBA

Enfim, concordo com vc. O cara é chato, mas 5% das pessoas vão no show pra ouvir música, show não é feito pra isso. 90% vão para beber, e aí vc tem um problema, que é o fato de ser tão CUZÂO que acha que sua sobrevivência é mais importante que sua diversão. POr outro lado vc pode aproveitar para ver uma parte da vida que nunca viu antes, que só se vê quando se está sóbrio. É a tal da realidade. Dói no começo, mas depois que vc acostuma fica divertido, principalmente porque o conhecimento da realidade é ótimo para dar bofetadas na cara dos outros. E quem não gosta de agredir os outros, tem coisa mais relaxante que isso?

Anônimo disse...

nhaaaaaaaaaaaaaaaaa..
bemmmmmmmmm..
baumm
...tbm n gosto d nando reis naoo
a proposito
ele e o cara da barba ruiva??
se for n gosto msm!

Francis J. Leech disse...

aheiuhaeiaha - muito boa janos! bater é bom!

Ludy, sim ele é o cara da barba ruiva (o cantor, não o pirata)

\o/

Anônimo disse...

Francis, seu blog tá massa.
Idéias: isso é o barato.
Ah, o show do Nando, em Piri, para mim, foi impecável.
Cantando bem, tocando idem e com uma banda de causar inveja nos nossos popismos frouxos, nosso insistente regionalismo e nossos meninos burgueses metidos a roqueiros.
Mas isso são idéias. Minhas e suas. E um não deve aceitar a idéia do outro. O confronto sadio é que é bacana.
Beijão
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Carlos Brandão