CRIANÇAS PRODÍGIO
É quase impossível um fim de semana que a gente ligue a TV no Raul Gil ou no Gugu e não veja meia dúzia de garotos da periferia imitando cantores sertanejos, dançando o créu, imitando a banda calypso, axé, ou qualquer uma dessas coisas que só os adultos fazem talvez por já terem atrofiadas quase por completo a sua massa encefálica.
Pois é, filho de pobre é esperto, é velhaco, aprende na base da paulada. Eu falo dos filhos da classe C e D de bobo que sou, pois a infância da classe média também está com os dias contados.
A inocência é tabu nessa nossa terra de malandro!
Porém é a inocência que nos faz ousar, é a inocência que nos faz pensar no que sequer era cogitado, é a inocência que transforma o ridículo em verdade nova, o tolo em herói, é a inocência, meus amigos, que permite que nos entreguemos a alguém sem medo de ter o coração, mais uma vez, partido.
Existe outra forma de viver o amor?
Sem a inocência somos meros robôs, autônomos imitando o que alguém fez um dia, somos as crianças prodígio do Raul Gil.
Já pararam pra pensar o quanto elas apanham se fizerem alguma coisa errada no palco?
É quase impossível um fim de semana que a gente ligue a TV no Raul Gil ou no Gugu e não veja meia dúzia de garotos da periferia imitando cantores sertanejos, dançando o créu, imitando a banda calypso, axé, ou qualquer uma dessas coisas que só os adultos fazem talvez por já terem atrofiadas quase por completo a sua massa encefálica.
Pois é, filho de pobre é esperto, é velhaco, aprende na base da paulada. Eu falo dos filhos da classe C e D de bobo que sou, pois a infância da classe média também está com os dias contados.
A inocência é tabu nessa nossa terra de malandro!
Porém é a inocência que nos faz ousar, é a inocência que nos faz pensar no que sequer era cogitado, é a inocência que transforma o ridículo em verdade nova, o tolo em herói, é a inocência, meus amigos, que permite que nos entreguemos a alguém sem medo de ter o coração, mais uma vez, partido.
Existe outra forma de viver o amor?
Sem a inocência somos meros robôs, autônomos imitando o que alguém fez um dia, somos as crianças prodígio do Raul Gil.
Já pararam pra pensar o quanto elas apanham se fizerem alguma coisa errada no palco?
Nenhum comentário:
Postar um comentário